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Sustentabilidade nas Organizações

Atualizado: 25 de mar. de 2019

Descubra de onde surgiu, porque ficou tão relevante e como ela se conecta com as corporações

A palavra “Sustentabilidade” é relativamente nova. Esse termo surgiu em 1992, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) colocou oficialmente a sustentabilidade na agenda global – e de uma maneira nunca feita antes. Em outras palavras, significa que pela primeira vez foi criado um programa detalhado direcionado aos governos de todo o mundo, com uma lista de atividades que visavam a proteção e renovação dos recursos ambientais. 

A conta é simples: a sociedade precisa se desenvolver e é necessário haver recursos naturais suficientes para isso.  O termo pode ser recente, mas a prática é antiga. O conceito de desenvolvimento sustentável faz parte de uma história que começou no final do século XVII, onde países europeus que faziam uso intenso da madeira para construir os navios, passaram a inventar maneiras de gerenciar esses recursos, resguardando a matéria-prima pra usos futuros.  Apesar do assunto estar em pauta há mais de 200 anos, foi somente com a “Agenda 21” em 1992, termo oficial que colocou sustentabilidade entre as prioridades da ONU, que a discussão em torno das ações sustentáveis ganhou novos cenários, chegando finalmente nas salas de reuniões corporativas.

O sociólogo e escritor britânico John Elkington foi o primeiro a falar de sustentabilidade no âmbito dos negócios e a considerá-la como parte de um tripé, adicionando às discussões ambientais o viés econômico e social. O “Triple Bottom Line”, expressão que traduz a teoria de Elkington, define que, para ser sustentável, uma organização ou um negócio deve ser financeiramente viável, socialmente justo e ambientalmente responsável.



Para ser sustentável, uma organização ou um negócio deve ser financeiramente viável, socialmente justo e ambientalmente responsável. O avanço tecnológico, a facilidade em estabelecer conexões e a rapidez da informação, também contribuíram para formar um quadro onde a sustentabilidade deixasse de estar ligada única e exclusivamente às questões ambientais. O bombardeio diário de informações sobre taxas, índices, participações, alianças, etc. que associam as empresas à ações sustentáveis, faz com que o consumidor fique atento aos detalhes mais subjetivos no momento de optar pela empresa que irá atendê-lo. A relação da companhia com o meio ambiente, com a economia e, especialmente, com o próximo, tem uma importância ímpar para a sociedade.

Esse novo cenário exigiu uma nova forma de fazer negócio. Antes de comprar o que você vende, as pessoas precisam acima de tudo acreditar no que você tem a dizer. Foi o caso da TOMS, marca argentina de alpargatas criada pelo americano Blake Mycoskie, que trabalha sob o lema “One for One” (um por um): para cada alpargata vendida, uma é distribuída a uma criança com necessidades. A filosofia de Blake é simples: ao incorporar uma ação sustentável em seu próprio negócio, os seus consumidores se tornam mais leais, porque querem compartilhar a história e fazer parte de uma missão. Com mais de dois milhões de sapatos distribuídos a crianças com necessidades por todo o mundo, a empresa fez história e dobrou seu faturamento, aumentando a sua linha para sapatos de salto alto, bailarinas, botas e óculos de sol.


Crédito para foto: Blog TOMS SHOES (www.toms.com/stories)

TOMS SHOES e o “One for One” (um por um): para cada alpargata vendida, uma é distribuída a uma criança com necessidades.


E cada um de nós também podemos marcar nossa história de vida, com pequenas ações com nosso próximo, nosso bairro, nossa cidade. Escolha hoje uma atitude diferente em prol de uma vida melhor, mais justa, mais humana e mais feliz para quem estiver a sua volta e estará inspirando outros a agirem da mesma forma e na mesma direção por um mundo melhor.

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